DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL E APRENDIZAGEM ACELERADA INFANTIL


Desenvolvimento da inteligência e aprendizagem acelerada em crianças
Incentivar a imaginação na infância é fundamental para estimular o desenvolvimento intelectual das crianças. Com a curiosidade aguçada, é nessa fase que elas encontram facilidade em aprender coisas novas e adquirir habilidades.
Apesar de a vivência escolar ser crucial nesse processo, é em casa que os pequenos acham total liberdade para brincar, fazer descobertas e se expressar. Veja dicas indispensáveis para estimular a criatividade do seu filho e fazer com que eles cresçam cada vez mais inteligentes.
Descobrir como estimular a inteligência de uma criança pode representar um desafio para muitos pais. Porém, algumas atitudes simples, como oferecer às crianças, brinquedos educativos e promover atividades que levem seu filho a pensar e soltar a imaginação, podem ser excelentes formas de fazer com que a criança se desenvolva e se torne ainda mais inteligente.
Observar seu filho com atenção ajudará você a conhecê-lo melhor e, também, a descobrir maneiras de estimulá-lo ainda mais, mas respeitando seus limites.
Do que a criança gosta? Do que ela tem medo? Quais aspectos precisam ser trabalhados para ela se tornar melhor? Quais suas dificuldades? Conhecer as respostas dessas perguntas é papel de todo pai e de toda mãe, além de ser uma boa forma de ajudar você a propor brincadeiras e outras atividades que permitam que seu filho vá além!
Cultura é essencial
Livros, filmes, teatro, arte e música são grandes aliados na formação de uma criança. A cultura estimula a curiosidade, o raciocínio e amplia horizontes. Desde que adequadas à faixa etária, as atividades culturais só fazem bem.
Aprender um idioma
O domínio de uma segunda língua, além de representar um valor considerável no futuro, é também um fator de estímulo para a inteligência da criança. De forma natural, ela se interessará por outra cultura e ampliará o leque de interesses.
“O cérebro é uma máquina maravilhosa, que tende a ficar mais forte à medida que é usado. E, para que ele possa funcionar perfeitamente, é preciso exercitá-lo e estimulá-lo. 
Você já ouviu falar da importância dos estímulos na primeira infância (período do 0 aos 6 anos em que o cérebro da criança mais cresce, e quando ela desenvolve valores, personalidade, potencial de aprendizagem e tantas outras características que vão acompanhá-la até a vida adulta). Muitos pais, é claro, também conhecem essas pesquisas – o que leva muitos a entender que, apresentando seus filhos a experiências suficientes, eles serão mais espertos, mais talentosos, falarão mais idiomas e ganharão mais dinheiro, no futuro, do que seus coleguinhas da mesma idade .
Daí a tendência de matricular crianças em idade pré-escolar em uma lista de aulas extracurriculares, ocupando todos os dias da semana. É verdade, aprender um novo idioma é facílimo até os 7 anos de idade. Praticar esportes é um hábito que deve ser cultivado desde cedo para uma vida saudável. 
A curiosidade pode ser a chave do conhecimento, indica um estudo realizado recentemente por cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Ao analisar como o cérebro humano funciona ao ser aguçado por um tema desconhecido, os pesquisadores observaram que o aprendizado acabava favorecido. Nos testes, os voluntários que se sentiam instigados por algo novo demonstravam uma vontade maior de obter mais dados sobre o assunto e tinham mais facilidade tanto para compreendê-lo quanto para reter as informações recém-adquiridas. Os autores acreditam que o trabalho pode auxiliar no desenvolvimento de técnicas mais sofisticadas de ensino.
Pesquisas explicam que, quando as pessoas estavam muito curiosas para saberem a resposta de uma pergunta, elas aprendiam mais rapidamente a nova informação. 
“A curiosidade pode colocar o cérebro em um estado que lhe permite aprender e reter qualquer tipo de informação. Ele passa a funcionar como redemoinho que suga o que você está sendo motivado a aprender e também tudo ao redor”, afirmou, em um comunicado à imprensa, Matthias Gruber, coautor do estudo e professor da Universidade da Califórnia.
O educador/professor deve propor atividades que permitam às crianças 
imaginar, adivinhar, construir ou inventar. O modo como o educador/professor 
compreende a criança no seu modo de agir de forma autónoma, “de aprender a 
aprender, de reagir ao que está certo e errado, fará diferença na sala de aula” Lopes e 
Silva (2008, p. 32).

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